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Brasil não é o único país a usar urnas sem voto impresso
Outras 16 nações registram escolha do eleitorado de forma totalmente eletrônica
Publicado em 26/07/2021 às 18:55, atualizado em 17/09/2022 às 13:09
Em tempos de compartilhamento viral de conteúdos pelas redes sociais, é muito comum que informações falsas ou descontextualizadas – os bons e velhos boatos – circulem como se fossem verdadeiras. Com isso, muita gente é enganada e, se não tem o cuidado de checar o que lê e ouve nas redes sociais, acaba também compartilhando desinformação por aí.
Assista ao vídeo sobre o tema no canal do TSE no YouTube.
Um desses conteúdos falsos que mais circulam de tempos em tempos diz que pouquíssimos países do mundo (para ser exato, apenas Venezuela e Cuba, além do Brasil, entre 193 países) usam a urna eletrônica e adotam um sistema eletrônico de votação. Puro boato. Para começar, Cuba não utiliza urnas eletrônicas. Lá, a votação ainda é feita em papel.
Além disso, de acordo com o Instituto para Democracia e Assistência Eleitoral Internacional (Idea) – uma organização intergovernamental que apoia democracias sustentáveis em todo o mundo e que conta com 34 países-membros, como Suíça, Portugal, Noruega, Austrália e Canadá, além do Brasil –, o voto eletrônico é adotado por pelo menos 46 nações.
Ainda segundo o Idea, 16 países adotam máquinas de votação eletrônica de gravação direta. Isso significa que não utilizam boletins de papel e, assim, registram os votos eletronicamente, sem qualquer interação com cédulas.
Por fim, vale lembrar que a urna eletrônica brasileira foi projetada e construída no Brasil, por brasileiros, para brasileiros, para ser usada aqui, segundo as características e necessidades únicas do nosso país. Não há nenhuma influência estrangeira no nosso sistema eleitoral. O órgão responsável pelo desenvolvimento de todo o software da urna é o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Acesse as checagens e esclarecimentos abaixo