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Confira a verdade sobre candidato a vereador que alega ter recebido oito votos na Paraíba

Ex-candidato em João Pessoa (PB) afirma em vídeo que não teve nenhum voto na seção eleitoral em que votou. TRE-PB teria dito que corrigiria a situação

Publicado em 23/11/2020 às 10:30, atualizado em 18/09/2022 às 11:21

Confira a verdade sobre candidato a vereador que alega ter recebido oito votos na Paraíba

Um vídeoem que o ex-candidato a vereador Edmilson Duroger (MDB), de João Pessoa (PB), alega que o voto dele em si mesmo não foi registrado pela Justiça Eleitoral tem circulado nas redes sociais. No material, o candidato afirma que vota na 1ª seção da 4ª Zona Eleitoral (ZE) da capital paraibana. Ele apresenta um documento, alegadamente oficial, informando que não aparecia seu voto.

Duroger também afirma que um funcionário do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) teria dito que a situação poderia ser corrigida e, para tanto, teria "colocado dois votos" para o ex-candidato em sua seção.

Para justificar a certeza de que teria mais votos, o ex-candidato afirma que tem mais de 100 pessoas trabalhando para ele e que os oito votos que recebeu são menos do que o que ele receberia de sua própria família.

O vídeo contém informações falsas.

Em primeiro lugar, Edmilson Duroger  que, na verdade, se chama Edmilson Gomes de Melo  não vota na 1ª seção da 4ª ZE de João Pessoa, e sim na 1ª seção da 1ª ZE

Em segundo lugar, é extremamente improvável que funcionários de TREs consigam alterar a votação obtida por candidatos, adicionando ou subtraindo votos de maneira arbitrária, considerando as diversas camadas de seguranças existentes tanto na urna eletrônica, quanto no sistema de transmissão. Isso porque, a partir das Eleições Municipais de 2020, a totalização dos votos foi centralizada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília.

Na seção onde vota, Edmilson Melo obteve dois votos na seção onde vota e, no total, foi eleito suplente com 119 votos.

Nesse ponto, vale lembrar que a razão para o sigilo do voto é justamente essa: para que os eleitores tenham a sua livre convicção protegida da pressão e de cobranças de candidatos, sejam eles patrões ou familiares.

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