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Probank, empresa que fez manutenção de urnas eletrônicas, não é de ex-ministro da Casa Civil

Técnicos da companhia também não tiveram acesso privilegiado ao sistema eletrônico de votação

Publicado em 13/08/2021 às 16:50, atualizado em 15/09/2022 às 18:20

Probank, empresa que fez manutenção de urnas eletrônicas, não é de ex-ministro da Casa Civil

Ao contrário do que vem sendo divulgado nas redes sociais, técnicos da empresa Probank, que prestou serviço de manutenção preventiva de urnas eletrônicas para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não tiveram qualquer acesso privilegiado ao sistema eletrônico de votação, nem a possibilidade de acessar ou alterar os programas eleitorais. A empresa prestou serviço ao TSE, após rigoroso processo licitatório, em contratos referentes às Eleições 2004, 2006, 2008 e 2010, bem como ao referendo de 2005.

Sem acesso privilegiado

Os serviços prestados, que compreenderam apenas a conservação de urnas eletrônicas e o auxílio na preparação dos equipamentos, eram meramente operacionais. Os técnicos da empresa atuavam, por exemplo, no manuseio das urnas nos locais de armazenamento, na colocação em cima de bancadas e na carga das baterias. Para tanto, o perfil exigido era apenas de conhecimentos de microinformática.

Como os profissionais da empresa não tinham acesso privilegiado ao sistema, as atividades desempenhadas não permitiriam qualquer tipo de fraude. Além disso, todos os técnicos eram supervisionados atentamente por juízes eleitorais ou por servidores dos cartórios ou Tribunais Regionais Eleitorais.

Durante a relação contratual com o TSE, não foi apurado nenhum tipo de irregularidade por parte da empresa, que deixou de prestar serviço para o TSE em razão do término da vigência dos contratos.

Por fim, nos documentos e contratos firmados com a Probank, não consta o nome do ex-ministro José Dirceu como sócio, administrador ou proprietário.

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