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Hackers não revelaram vitória de candidato derrotado ao quebrar código-fonte das urnas eletrônicas

Não houve acesso indevido às linhas de programação, que estiveram abertas durante um ano para inspeção

Publicado em 19/12/2022 às 18:05, atualizado em 19/12/2022 às 18:06

Hackers não revelaram vitória de candidato derrotado ao quebrar código-fonte das urnas eletrônicas

Conteúdo analisado:

Uma imagem que circulou no aplicativo WhatsApp levantou suspeitas infundadas sobre a confiança do sistema eletrônico de votação ao afirmar que o candidato à Presidência derrotado teria, na verdade, sido reeleito com 73,5% dos votos válidos. De acordo com o conteúdo duvidoso, a informação teria sido revelada por hackers que, ao “quebrar” o código-fonte das urnas eletrônicas, descobriram que o resultado do pleito divergiu das estatísticas oficiais divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Por que é boato?

O candidato perdeu a eleição porque recebeu menos votos do que o adversário, e não por conta de uma suposta quebra do código-fonte das urnas eletrônicas. Também não houve nenhum acesso indevido às linhas de programação que dão os comandos para os equipamentos e sistemas eleitorais, que estiveram abertas durante um ano para inspeção de entidades fiscalizadoras.

Neste período, instituições como Polícia Federal, Ministério Público, Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Universidade de Campinas (Unicamp)  conferiram o código-fonte e atestaram a confiança do sistema eleitoral.

Ao término do prazo, os sistemas foram assinados digitalmente e lacrados em cerimônia pública realizada na sede do TSE, em Brasília, de forma a impedir qualquer tentativa de adulteração dos programas.

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