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Postagem engana ao citar invasão à Nasa para questionar segurança das urnas

TSE vem reiterando que os computadores e sistemas utilizados na captação, transmissão e totalização dos votos não são conectados à internet e, por isso, não podem ser invadidos por hackers

Publicado em 28/07/2021 às 17:30, atualizado em 15/09/2022 às 16:24

Postagem engana ao citar invasão à Nasa para questionar segurança das urnas

Uma postagem viralizada na internet tem comparado a invasão de hackers aos sistemas da agência espacial americana Nasa, recentemente noticiada, com a segurança do sistema eletrônico de votação adotado no Brasil.

A comparação é descabida e induz o leitor ao erro, ao desconsiderar que o sistema eletrônico de votação, incluindo seus equipamentos e programas, não são conectados à internet e, por isso, não são passíveis de invasão por hackers.

Além disso, os programas utilizados para colher, transmitir e totalizar os votos dos brasileiros são desenvolvidos exclusivamente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que tem total controle sobre todas as etapas de seu desenvolvimento. Todos os programas possuem dezenas de camadas de segurança criptografadas, que tornam virtualmente impossível que qualquer adulteração passe despercebida.

Isso significa que a cada etapa da coleta, transmissão e totalização dos votos, a autenticidade das informações que circulam pelo sistema é checada e rechecada ao sair ou chegar nos computadores da Justiça Eleitoral. Caso alguma inconsistência seja detectada em alguma dessas etapas, o dado é imediatamente sinalizado e reexaminado, e o sistema trava.

Por essa razão, desde a adoção do voto eletrônico no Brasil, em 1996, não foram registradas fraudes envolvendo a coleta, transmissão ou totalização dos votos nas eleições.

O sistema eletrônico de votação brasileiro passa por constantes atualizações para reforçar a sua robustez e segurança. E, a cada eleição, todo o sistema passa pelo crivo do Teste Público de Segurança (TPS), que possibilita que investigadores externos examinem o sistema e tentem violar o sigilo ou a integridade dos votos. Esses testes auxiliam o TSE a identificar eventuais falhas a tempo de serem corrigidas antes das eleições.

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