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Software usado em urnas eletrônicas brasileiras não é o mesmo que o utilizado nos EUA

Sistema das urnas do Brasil foi desenvolvido e é mantido pela equipe técnica do TSE. Também não foi cedido para uso nas eleições presidenciais norte-americanas

Publicado em 24/11/2020 às 11:20, atualizado em 18/09/2022 às 11:22

Software usado em urnas eletrônicas brasileiras não é o mesmo que o utilizado nos EUA

Não é verdadeira a alegação de que, durante as Eleições Municipais de 2020, foi empregado nas urnas eletrônicas o mesmo software utilizado nas eleições presidenciais norte-americanas. O boato foi divulgado por um vídeo publicado nas redes sociais, de autoria de uma jornalista que já foi candidata ao cargo de deputado federal.

O Brasil tem um sistema próprio e único utilizado na urna eletrônica, desenvolvido pelo próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em pronunciamento, a Corte reafirma que o software usado nas urnas do país “é integralmente desenvolvido e mantido pela equipe técnica do TSE” e que “ele não foi cedido para uso nas eleições presidenciais dos Estados Unidos”.

O vídeo ainda faz outras alegações falsas, como a de que a empresa Lenovo fornecerá as novas urnas a serem usadas nas Eleições Gerais de 2022 no Brasil. Os equipamentos serão fabricados pela Positivo Tecnologia, companhia brasileira de capital aberto que não tem qualquer relação com a Lenovo.

Também é falso que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que perdeu as eleições, esteja provando que houve fraude no pleito. Na verdade, ele tem perdido todos os recursos que move para tentar comprovar falcatruas.

Além disso, segundo a jornalista autora do vídeo, no Brasil, seria impossível questionar o resultado da votação, pois as urnas não são auditáveis, o que também é mentira. O TSE divulga todos os Boletins de Urna, e qualquer um pode ter acesso e conferir a votação de todos os candidatos.

No vídeo, a jornalista questiona ainda a inviolabilidade das urnas eletrônicas, por usarem sistema operacional baseado em Linux, que seria “sem segurança e facilmente adulterável”. Segundo especialistas, nenhum sistema é 100% seguro, mas o fato de o Linux ser um sistema aberto oferece mais segurança, pois mais programadores podem verificar seu código e melhorá-lo. Além disso, o TSE faz testes e atualizações regulares para aumentar a proteção das urnas.

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